Post de Patricia Grossi Reis
No sábado
participei de outro evento paralelo fora do Rio Centro, que aconteceu
no campus da minha antiga Universidade, a Puc-Rio. O evento promove
uma série de
debates e atividades culturais, e chama-se “Ideias Justas,” uma
colaboração entre a Puc e o International Institute for Environment
and Development (IIED).
Para mim, a melhor plenária do dia – cujo
tema discutiu formas de alcançar uma vida melhor para todos,
diminuindo ao mesmo tempo os impactos humanos no planeta – contou
com a presença de nomes de peso, como Achim Steiner (Diretor
Executivo do PNUMA), René
Castro (Ministro do Meio Ambiente e Energia na Costa Rica), e Julia
Marton-LaFèvre
(Diretora geral do International Union for Conservation of Nature,
IUCN), dentre outros. Todos os palestrantes concordaram com o fato de
que chegamos aos limites do nosso planeta, e que precisamos reavaliar
as nossas prioridades se realmente quisermos alcançar um futuro mais
justo e sustentável para todos. Mas pouco se falou sobre a
importância de esta transição ser fundamentada
em um modelo de ética compartilhada, que inclui o respeito e o
cuidado pela comunidade da vida, a integridade ecológica, a
democracia e uma cultura de paz, conforme a visão integrada proposta
pela Carta da Terra. Sai desta plenária ciente de que o trabalho de
disseminação dos princípios da Carta ainda tem um longo caminho a
ser seguido. Mas minha participação na Cúpula dos Povos no dia
anterior me mostrou que embora nos falte liderança por parte dos
nossos lideres governamentais, a união por um desejo comum nos trás
forca e esperança para alcançar o futuro que queremos!
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